terça-feira, 27 de janeiro de 2009

existem coisas melhores do que estudar: baixar o novo cd do orishas; assistir vídeos bobos; conversar com familiares em um churrasco; comer pizza na casa limpa de um cara que resolveu não ser mais bombado e ficar sabendo das novidades do consumo cultura. que saco que é estudar? será que eu tenho necessariamente que estudar para viver melhor porque vou ganhar mais? não está legal assim?

domingo, 25 de janeiro de 2009

doidera.

continuo vivendo la vida louca. isso é porque eu não quero viver a vida louca.

e agora eu assumi mesmo o meu desejo de ser mãe (juro que quando eu leio essa frase, não acredito que ela tenha sido escrita por mim). acho brega. então, estava ontem em um festa falando dessas coisas. daqui a pouco chega um cara, que eu já fiquei há muito tempo e diz que pode fazer doações de espermas, pois já teve três filhos. meus olhinhos brilharam. o que aconteceu? aconteceu e dessa vez eu não fiz nada de errado, não enganei ninguém (quer dizer, nas outras eu só tentei pois eticamente não tenho coragem de enganar ninguém). achei sensacional. isso é o segredo? mas não estou no meu melhor período.

isso não foi escrito por mim, não foi.

e estou com tesão para decorar o meu apartamento, quando eu comprá-lo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

dei uma sumida super básica. mas foi o meu computador que estava no mecânico.

updates: terminei o livro do psiquiatra, mas já comecei aquele outro, dele mesmo, chamado mamãe e o sentido da vida. acho o nome desse livro horrível, daqueles de se comprar escondido e sair correndo.

filmes, continuo querendo ir ao cinema. mas estudo à noite e malho à tarde quando não estou trabalhando. minha vida cultura está foda. mas em março isso acaba.

estudos - poderia estar melhor, porque perco aulas no fim de semana quando trabalho. quando não trabalho aparecem coisas legais para se fazer.

coração - uma loucura. estou platonicamente apaixonada por um cara do trabalho (sim, outro). isso porque ele comprou uma chácara e fiz falando de plantações de milho. acho lindo. e ele ainda é cozinheiro!
mas claro que dei uma escorregada durante a semana. resolvi beber cerveja com o rasta, porque para mim, ele era o homem da minha vida. mas percebi que gosto mesmo é de jogos de sedução, porque assim que ele veio para o meu lado, me deu vontade de assistir troca de família. ah, adoro a minha rotina. fico de papinho que quero namorar, que sou carente e tal, mas o que eu gosto mesmo é de ser bajulada. ponto final.

e as coisas estão sendo vendidas, voltou a passar house e quero ler o livro além do bem e do mal.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009



não era para ter assistido esse filme. mas não deu. não estou bem porque algo que considero a minha base, vai se desfazer. e, além de se desfazer, está mostrando que eu sou realmente. parece que estou pagando o preço por eu ser quem eu sou.

o filme é daqueles bom de assistir. queria ter visto no cinema. mas não falto academia. principalment porque ontem eu dei uma surtada de leve e não fiz nada direito. claro que deveria estudar as origens de onde moro, mais o mundo (Obama e essas coisas). mas estou tremendamente sensível. pior é que não quero parecer que estou sensível. fui criada e depois eu mesma me forcei a segurar as lágrimas, detesto ser uma bichinha, uma mulher sensível. mas sou assim.

tenho que dar jeito no meu celular novo, que estou praticamente usando como um mp3 player. tenho que furar a minha orelha de novo, porque o buraco fecho, simplesmente. e tenho que fazer compras. também tenho que fazer exames, viajar para o exterior e fazer uma pós-graduação em um tema maravilhoso. mas é vida é isso aí.

detesto chorar nos filmes.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

continuo sem ver ou ler algo novo. não terminei de ver a primeira temporada de in treatment e nem o livro do psicólogo. enquanto isso, minha psicóloga me acha madura. pensando bem, o traço de algo maduro na verdade é só um desencantamento geral com tudo e todos. nem começo algo com medo de não dar certo. pela primeira vez na vida eu saio, bebo e não me pego com ninguém. sei lá o que é isso.

como não comemorei o ano novo, resolvi beber todas na sexta, já emendando com um churrasco do trabalho no outro dia. na sexta foi demais. tive que me encontrar com pessoas constrangedoras e me comportar direitinho. outra vez, não fui madura, só não consigo me importar mais. aí rolou o charuto cubano (é, eu não fui para Cuba) que eu TRAGUEI. isso explica eu ter passado mal durante todo o dia de sábado. e no sábado. foi interessante o churrasco. umas garotas que tinham saído de um baile funk baixo nível, com barrigas e peitos explodindo (resumindo, não sou contra a vulgaridade, sou contra corpos feios sendo mostrados). depois eu descobri algo horrível, foi engraçado. fui paquerada, mas estou tão traumatizada com pessoas do trabalho, que só fiquei me sentindo lisonjeada mesmo e é para isso que servem os elogios.

vou daqui ao pouco ao médico, verificar a minha saúde para ter filhos. mas não vai ser agora porque não acho um pai interessante, não consigo me interessar por ninguém e já estou pensando em adotar embriões. e também, com esse meu salário, eu ficaria pobre tendo um filho sem um pai. outra coisa, um filho sem pai sofre mesmo? ele não poderia se sentir lisonjeado (de novo a palavra), por sua mãe ter sido moderna o suficiente? que onda. e não escondo mais isso de ninguém.

está perto mesmo de eu me mudar! que susto. me dá pregüiça de pensar nas coisas, nas arrumações, nas lembranças...vou sobreviver?

quanto ao homem interessante, seria tipo o meu ex-namorado rasta. não queria um pai almofadinha para o meu filho. de paty, já basta eu. quero valores diferentes, valores diferentes.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

objetivos

sou uma pessoa mais controlada, definitivamente.

meus objetivos a serem alcançados, ano 2009:

emprego novo, pois, além de querer engravidar, quero aumentar o meu padrão de consumo.

engravidar.

apartamento novo (casa não dá porque é perigoso morar sozinha em uma casa, muitos assaltos).

continuar cuidando do meu corpo, da minha alimentação e da minha pele desse meu jeitinho certinho.

***
filmes para ver. nunca mais comprei piratas e vou ter que dar um tempo no cinema. claro que eu adoro escapar da vida real, mas nesse caso, tenho que manter meus pés fincados no chão e estudar, estudar, até o dia ** de março. claro que vou ter as minhas crises, então já começo a listar:

A DUQUESA
A TROCA
APPALOOSA - UMA CIDADE SEM LEI
GOMORRA
MIL ANOS DE ORAÇÕES
The curious case of Benjamin Button
QUEIME DEPOIS DE LER
REBOBINE POR FAVOR

De onde vem essa lista? Do cinema que eu gosto de freqüentar, ora bolas. Estou fraquina, porque somente três que estão em cartaz em já assisti, que é o perfeito Vicky Critina Barcelona, o não tão perfeito Um Homem Bom e o super dramático clichê da vida normal dos professores universitários, Fatal (Elegy).

Ah, também quero ver Marley e Eu. Claro que não li o livro, mas meu irmão viu o filme e disse que é bom. Confio no gosto dele. Tá, vou incluir também Rede de Mentiras porque adoro filmes com agentes secretos, Surpresas do Amor porque gostei do teminha besta, de se conhecer as pessoas antes de se relacionar.

Acho que está bom.

***
Não me identifico com ninguém naquele trabalho. Quer dizer, só com uma pessoa. E consigo (como se eu tivesse que mes esforçar) ser hostil também. Esses dias teve um boliche, mas não fui. Fiquei com a consciência pesada e irei no famoso churrasco no clube para conviver melhor. Vou levar amigas. Vamos ver no que dá.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009



Estou estudando a origem desse conflito todo, horrível, sendo que existem outros mais horríves. Não estou estudando porque não quero ser alienada e tenho que me infomar sobre as coisas que acontecem com o mundo. Felizmente, acho legal, mas não faria falta. E é tudo muito interessante.

É, comecei a estudar ou comecei a freqüentar as aulas. Deus meu, como sou pretenciosa e orgulhosa! Considero até o meu trabalho como um exercício de humildade.

E já estou começando a ficar sem tempo. Trabalhei o dia todo ontem e depois tive que fazer cursinho. E vai ser assim até meados de março. Sei que a população comum simplesmente trabalha todos os dias e estuda todos os dias para conseguir consumir mais. Mas eu sou totalmente a favor do ócio não produtivo. Outra coisa que me atrapalha é porque eu saio com uma mochila de viagem, praticamente, levando roupa e comida, porque sou extremamente fresca com comida.

Pelo menos no meu trabalho eu fiz uma amizade super legal. Mas ela tem o espírito libertário e não ficará lá por muito tempo. Tenho certeza que ela vai arrumar outra coisa para fazer rapidinho. Tipo eu, mas melhor. Meu limite para emprego é de dois anos, no máximo. E não é seguir uma carreira, como por exemplo, um professor que muda de escola a cada dois anos. Eu mudo de tarefa, de exercício, de tudo.

Ontem na aula eu fiquei admirando o professor. Acho tão lindo quem é professor (eu já fui professora). Mas quando é sobre história/geografia eu fico mais apaixonada ainda. É uma fala apaixonada, é uma sede pelo conhecimento. Lindo, lindo.

Pois bem, só espero não ficar irritada. Apesar de ter um tempo mais livre do que a maioria dos pobres mortais, eu gosto mesmo de ter esse tempo livre. Mas eu acabo fazendo coisas para preencher esse tempo. Ontem mesmo tive que assistir um episódio de In Treatment antes de dormir. Mas fiquei nervosa com a louça suja. Mas eu estava cansada, tenho que descansar porque o sono é o reparador da saúde.

E pretendo ir ao clube na sexta-feira. Esse clube é bem legal porque é alternativo. E claro, posso dar uma paquerada de leve. Ainda bem que a minha melhor amiga também tem um trabalho alternativo e poderá ir. É a minha companheira de academia, saídas e conversas sobre Whey Protein. E nos conhecemos desde a adolescência! Lindo isso também!

domingo, 11 de janeiro de 2009


Resolvi assisti depois que descobri que o filho dela é o Jayme Monjardim. Imagina! Que loucura! Eu perdi minha mãe quanto eu tinha 17 anos. Fiquei imaginando o diretor praticamente resconstruindo tudo. Uma das maiores loucuras imagináveis, uma pessoa reconstruir a vida da mãe.
Claro, baixo tudo e vejo no computador.
Ah. Coisa boa é ter um amigo. Não tenho amigos homens porque não acredito na amizade entre homens e mulheres. Tenho os meus colegas de trabalho, que não são amigos, são pessoas que eu conversao e vivo bem. Nem esse meu amigo que veio aqui em casa é meu amigo, com o significado exato da palavra. Nós só nos usamos. Ele é tipo um garoto de programa profissional que eu não preciso pagar. Nenhuma mulher precisaria pagar para ficar com ele, na verdade. Quando digo que ele é um michê, é porque aquela alma de michê, que fala que sou a mais gostosa que ele pega e tal (que vocabulário!). Mesmo que seja tipo uma vez por mês e olhe lá. Adoro essas mentiras sinceras, me diverto um bocado. Nessas horas eu acho ótimo ser solteira. Ele me chamou para ir à uma casa de sw*ng. Acredito que tenho que fazer tudo nessa vida, como um experimento científico de chegar a uma certa idade e não me arrepender de ter feito. Tipo fica vendo essa série da Maysa e não me escandalizar. Nunca fui numa casa dessas, apesar de já ter feito várias coisas loucas em vários locais malucos. Claro que vou fingir que sou a namorada dele e já fui informada que quase todos os casais, na verdade, mentem mesmo. Check list de coisas a fazer.

sábado, 10 de janeiro de 2009






Eu estou em um site de relacionamentos. Com um objetivo claro. Chega a ser engraçado. Quando entrei a primeira vez, em outubro do ano passado, conheci três pessoas, eu ainda era corajosa. E fiquei surpresa! Não era pessoas feias e nem pessoas chatas. Só não rolou nada. Bem vou contar.


O primeiro eu fiz questão de ser mais velho do que eu. Marquei no shopping, sempre é no shopping. Gostei porque fui respeitada, ficamos conversando por horas, mas não rolou aquela coisa que tem que rolar, que não são palavras.


Depois me encontrei no shopping com outro. Esse foi interessante. Não era feio, mas também não tinha habilidade nenhuma com nada. Não tinha aquele hormônio masculino, não sei. Ele já tinha bastante tempo nesse site, mas disse que havia descobrido que na verdade, as mulheres não queriam "namorar porra nenhuma". Olha só que louco, ele era bonito, ele tem um emprego legal e é inteligente. SUPRESA, ELE QUER NAMORAR. Sim, todas as mulheres do mundo que querem namorar repetem um mantra chato de quem os homens não querem namorar. E eu ali, de frente com um cara que estava reclamando das mulheres...Pois bem, no msn, onde normalmente se conversa antes de se encontrar, ele havia dito "se eu não te procurar depois do encontro, não fica com raiva de mim não tá?". Achei de uma prepotência sem fim. No fim foi ao contrário. No encontramos, ele me achou espontânea para quem está em um site de relacionamentos. Nos encontramos outra vez, nos beijamos (viu como sou uma boa moça?) e, suprise, viajamos na mesma semana. Aí eu descobri porque ele não arrumava namorada. Por dois motivos: muuuuuuuuuuuito afoito, afoito para beijar, afoito para pegar, afoito para tudo. Talvez fosse o caso de eu me sentir bem com isso, mas outra coisa ruim foi ele não ter cuidados básicos, coisas que as mães costumam ensinar, como escovar os dentes antes de depois de dormir, sei lá. Fui ficando com nojo e eu estava dividindo o quarto com ele, na verdade, a cama! Ele percebeu o meu distanciamento e tive que falar. Na verdade, foi meio estranho porque eu entrei nesse site para preencher o espaço de uma pessoa que eu gostava na época, mas não poderia ficar por outros motivos. Então, ao tentar essa substituição, tudo ficou horrível porque esse garoto era extremante disgusting. Aí, fiquei pensando no meu ex sem parar, quase cheguei à loucura. Tivemos que voltar mais cedo, e ainda bem que ele ficou puto, mas não descontou em mim. Acabou por aí.


O terceiro foi o melhor. Já falei dele aqui no blog antes. Ele é o meu sonho de consumo, mas já tentei duas vezes e não rolou aquela vontade de ficar novamente, de ver novamente. Não posso fazer nada.


E nós, mulheres, não podemos dizer que os homens não querem namorar. Talvez, aquele que a gente quer, não nos quer. Aí dizemos que todos não querem.


Voltei para esse site, mas está muito complicado. Muita gente estranha, fotos horríveis. E tem outro detalhes, já vi fotos de dois homens conhecidos. Um é o ex de uma amiga e o outro é um amigo do meu ex. Mas esse amigo do meu ex não lembra de mim. Recebi uma mensagem desse carinha, que na verdade já deve ter seus 45 anos que me fez pensar muito na vida. Esse cara já me recebeu na casa dele, e na época, ele era casado. Mas faz exatamente 10 anos que fui para esse lugar, que é um lugar lindo que eu praticamente adoro. Hoje mesmo olhei para o céu várias vezes e fiquei pensando nesse lugar porque a Lua está linda e o céu está claro. Ai.......... Voltando ao assunto. Aqui onde eu moro as pessoas são muito peculiares, inclusive eu. Não é como São Paulo, por exemplo, que você sai à noite e conhece um publicitário. Aqui você só conhece "servidores", sendo eu mesma parte do clã. Fica terrível conviver nessa falta de diversidade. Veja só, as pessoas trabalham para o Governo e, nos tempos livres, se encontram no mercado, na padaria, na farmácia, no bar, no parque e na academia. É isso. Não sei explicar direito. Mas é uma vida igual. Sou aquariana, faço questão de não ser o que sou para não perpertuar esse jeito de burocrático de ser. Portanto, estou fugindo dos "servidores". Mas como vou fugir de servidores em uma cidade habitada por servidores? Por exemplo, nesse site de relacionamentos, todo mundo tem o mesmo emprego, juro, todo mundo (porque somos da mesma cidade). Podem ser professores, policiais, médicos, analistas, técnicos, oficiais. Existe um "músico"? Existe um "quiroprata"? E as conversas? "Está estudando para outro concurso?" Porque é inimaginável, na cidade Matrix, na cidade de plástico, você ser uma pessoa satisfeita. Se por acaso você ficar por mais de dois anos no mesmo órgão, você é "acomodado". Se isso aconteceu, é porque você não estudou o suficiente para passar em outro. E se não estudou? Está com algum problema, é tão ruim ganhar 15 mil reais por mês...a pós-graduação é só para gerar pontos para o próximo teste. Essa é vida na imitação de Washington D.C. brasileira. Voltando ao assunto do site de relacionamentos. Resolvi conversar com um cara pelo msn. A segunda pergunta dele foi "você estuda?". Uma pergunta aparentemente normal, não fosse a cidade pré-moldada. Essa pergunta significa: você estuda para arrumar outro emprego? Depois eu entendi ainda mais a pergunta. Ele passou em nada mais do QUATRO TESTES. E queria me dizer, é claro. Parabéns, você é muito inteligente. Ele vai escolher em qual tribunal irá trabalhar. Eu brochei na hora. Quer algo mais insosso do que um tribunal? Ou melhor, quer algo mais insosso do que trabalhar em um tribunal? Tudo bem, eu também estudo (ele ficou chocado com o meu trabalho, para uma mulher. adoro a reação das pessoas, elas me acham corajosa pelo que faço e pelo que tenho vontade de fazer), mas eu, apesar de gostar da estabilidade financeira e ser bastante consumista, gosto de trabalhar e não de mamar na vaca profana, gosto da sensação de trabalhar com algo palpável, e não com nomes em papéis remarcados de carimbo. Aí parei de conversar com ele. Voltando ao ponto inicial. Esse cara que não se lembra de mim, porque eu era muito novinha, me mandou uma mensagem muito interessante. Ele disse que queria me conhecer e tal, que cuidava bem e que morava em dois lugares (eu sei o outro lugar, mas ele não sabe que eu sei). Esse outro lugar é o lugar mais perfeito e místico que conheço. Fiquei pensando que seria legal morar assim, no mato.


Pensando no mato e pensando que em breve vou me mudar, estou pensando em uma casa afastada. Meu medo é morar só em um lugar afastado....Mas me deu uma vontade....


Assisti esse filme hoje, já que enjoei da night e do que as pessoas querem com ela. É uma reprodução boba de tudo. Mas prometi que iria assistir filmes alegres para ser uma pessoa mais leve. Difícil...mas dei boas risadas!

mentes perigosas


Estou chocada com a entrevista da Suzana Vieira na revista Veja, sobre seu ex-marido Marcelo. O cara era realmente um psicopata. Lendo a entrevista, já havia identificado algumas características descristas no livro da Ana Beatriz Barbosa Silva. Depois, Suzana diz que teve que fazer terapia com a Ana Beatriz! Que coisa doida.
Fiquei sentida pela atriz. Realmente, ela não teve culpa e ninguém deve se sentir culpado caso seja assaltado (tanto na rua quanto em casa). A história da gravação do banho? Surreal!
Mudando de assunto. Fiquei horas na fila de um lugar, e quando entrei, achei tudo tão ridículo que paguei e saí. Não consigo mais sair, ver mulheres em um estado de alguma coisa que não sei explicar, dançando como e fosse dança pré-acasalamento para apenas uma noite, porque é isso mesmo. E se seu beber, não consigo mais ficar bêbada. Então, não vejo mais sentido em beber.
O que está acontecendo comigo? Achei tudo muito nojento. E eu queria sair para me despedir da farra, já que vou fazer um curso todos os dias da semana. Nem precisou de despedida, eu mesma já havia me despedido. Antes de ir para esse lugar, fui para um bar, aniversário de uma pessoa. Também não achei graça, não consegui conversar com uma amiga, sabe quando não tem mais nada a ver?
Só falta eu realmente me disciplinar para estudar. Só isso.
Acho que até o meio do ano estou morando em outro lugar.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


o bom de ter feito esse blog é perceber o tanto que eu estava reclamona e depressiva. que porra foi essa?


para não perder o costume: acabei de chegar da academia, e, em vez de ficar pensando que as alunas estavam falando de filhos e de viagens de família em janeiro e que eu não tinha nada disso, finalmente reverti tudo e pensei que hoje é sexta-feira e vou sair para beber. na verdade, vou comemorar o ano-novo agora! sério mesmo. vou acordar tarde, vou falar demais, vou fazer comidas legais nessa fim de semana, porque na segunda-feira meu curso começa!!!!!!!!!!!!

cheguei também à seguinte conclusão ontem: muitas vezes fui humilhada porque havia dispensando primeiro! me dei conta de tudo, dormi pouco com vários insights doidos, de que a vida é linda, de que é bom viver e que sou diferente e melhor. sim, sou muito metida, até quando estou deprê total.

já assumi que quero mesmo engravidar. primeiro para o meu irmão. e hoje, para uma colega de trabalho. (assim todas as minha amigas já sabem, mas isso é diferente). simplesmente falei para essa colega de trabalho que parei de tomar anticoncepcional porque quero engravidar. e ela foi muito legal, porque sabe que eu não tenho namorado e mesmo assim não disse nada.

claro que quando eu chego na academia eu fico pensando que será um desperdício ficar gorda e com estrias, mas sou mulher, sou animal e essa é vida. para cada sim, um não.

finalizo com a capa do livro que estou lendo no momento.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009



In Treatment é totalmente viciante. Eu tenho que estudar!!!!! Mas é bom, é intrigante, é demais.

Isso é que dá!

Problema do dia: acho que no mês passado, não lembro, saí um dia e o "ficante" de uma amiga deu em cima de mim. Foi um dilema moral e ético que me deixou maluca. Conto ou não conto? Fiquei com medo de contar e ficar parecendo muito egocêntrica, até porque, se eu não fiquei com ele, eu já havia cumprido a minha parte leal na amizade e eles não são namorados nem nada. Até que fui almoçar com ela e disse sinceramente que não gostava dele. Aí ela disse que ele também não gostava de mim porque um dia (no dia em que ele deu cima de mim), eu me posicionei politicamente contra os ideais dele. Fiquei atordoada. Me torturei a tarde toda. Que Filho Da Puta! Lembre de outro filho da puta que eu conheço que após ser dispensado, me mandou um e-mail dizendo para eu não procurá-lo mais porque a esposa dele tinha "perdoado tudo". Fiquei com raiva. Tomei coragem e liguei para ela. Contei tudo, até que tinha ficado feliz com o flerte, mas fiquei de cara com o fato do cara ficar falando mal de mim por um motivo esdrúxulo. Depois me senti aliviada, ela não se sentiu ameaçada (talvez eu ficasse) e disse que já conhecia a peça rara. Acabou me dando uns conselhos e tal porque estou surtando por motivos parecidos. Não desejo essa situação para ninguém.

E viva In Treatment.



Essa é a série do momento. Na verdade, eu gosto de House, mas agora, episódio novo, só no dia 19... É neurose pura. Sou totalmente neura, faço terapia e nem tenho mais vergonha de assumir. A série é tão louca que o próprio terapeuta faz terapia e tudo e mistura. E agora é o meu assunto predileto com a amiga que me indicou. Talvez tenha uma segunda temporada, não sei.

Bem, tenho muitos assunto e blog é carência pura. Estou cansada de comprar coisas, toda hora tem que ir na farmácia, no mercado e olha que eu ainda quero ter um filho. Vou ficar maluquinha. Também tem o fato de agora eu trabalhar desse jeito diferente, tenho muito tempo livre.

E o que eu faço com esse meu tempo livre tão sonhado? Muitas coisas legais: faço comida, assisto seriados, leio livros, vou à academia. Mas, mesmo assim, ainda tenho tempo livre. Estou empolgada com um concurso novo aí, já até fiz a inscrição. O cursinho preparatório vai começar na segunda-feira. É um trabalho super mais punk do que estou fazendo agora, mas vou continuar trabalhando nesse esquema, o que tanto me agrada.

Ainda estou devendo relatórios do meu antigo trabalho e fico dando graças à Deus de ter saído de lá. Detesto a idéia de ficar muito tempo no engarrafamento, não conseguir fazer tudo o que quero e tudo mais. Além do mais, não preciso mais ser politicamente correta (ou fingir que sou). Agora sou totalmente livre para pensar e até expressar minhas idéias. Me sinto tão livre que nem quero mais expressar nada. Só quero viver do meu jeito e pronto.

Voltando ao assunto do coração (ou seria da razão?), estou totalmente com pregüiça de pessoas, de paquerar e de tudo isso. Primeiro, achei uma palhaçada o que eu estava vivendo e dei um ponto final quando foi reveillon, eu estava doente e lendo o livro dos vampiros. Mas claro que fiz isso porque uma antiga paquera havia me ligado puxando assunto sobre o concurso que ele também tem vontade de fazer. Foi legal, porque ele é carinhoso e mora sozinho. Eu simplesmente consigo broxar com homens que moram com a família (e isso se aplica aos que moram com a família e gostam e os que moram com a família, não gostam e não fazem nada para sair de casa, para pagar a prestação da moto). Então, esse cara, além de morar sozinho, tem uma casa LIMPA. Outro ponto. Outra vantagem é porque ele quer mudar de emprego para ganhar MENOS. Ou seja, está em busca de qualidade de vida. Foi legal ter passado a noite lá, até me forcei a dormir lá para ser diferente das coisas que eu não gosto que façam comigo. Ele perguntou se poderíamos estudar juntos. Aí eu me assustei. Não consigo estudar com ninguém. Para não ser estranha, disse isso mesmo, que nunca estudei com ninguém e que ele teria que me ensinar isso. No outro dia, mandei uma mensagem, ele também. Mas estou com pregüiça. De conversar, de abraçar, de beijar, de tudo.

Também tem um outro garoto, inclusive que tem o mesmo nome desse outro. Pontos a favor: mora só (mas o apartamento não é limpo); é carinhoso (mas não faz atividades físicas e nem tem o corpo atraente). Está difícil né? Antes que me chamem de exigente, todo mundo faz isso, contrabalança os prós e os contras e de tudo.

O mais interessante, ou emocionante, foi esse que eu dispensei e eu acho que ele queria fazer a mesma coisa, pois a única coisa que ele fez, após receber a minha mensagem de tchau,foi responder tipo uns cinco dias depois, que teríamos que conversar. Pontos a favor: corpo bonito, bom de cama e ambicioso (esse último ponto é ambíguo porque ambição demais é um problema). Parte ruim: mora com os pais, só quer sair "quando casar", é machista e não esconde, não foi "educado" ainda por nenhuma mulher, pois tem ainda 22 anos. Não quero problemas. Tchau. Outro problema terrível é que posso me tornar competitiva do lado dele. Ainda tem a parte dos valores e acúmulo de bens, ele está ainda começando e tem total tesão por carro. Não rola.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009



Este é o livro adolescente que estou lendo no momento. Sei que está na moda, e nem acho tão ruim. Ainda não assisti o filme do primeiro livro da série, Crepúsculo. Hum...posso vê-lo amanhã, mas tenho sérios problemas na consciência se faltar na academia. Ah, posso vê-lo depois, na ilegalidade, na pirataria.

Eu nem sabia dessa moda toda de livros de vampiro. Aí estava lendo um artigo do Contardo Calligaris (aliás, eu leio mais pelas indicações de livros/filmes do que pela coluna em sim). Achei interessante a questão sobre adolescentes se apaixonarem por vampiros ser algo bem conveniente. Eles não comem, não dormem e vivem para sempre. Mas o que eu não esperava é o Edward virar o cavaleiro branco (nesse caso, a única chatinha é a Bella) dos tempos líquidos modernos. Mulheres carentes, não leiam o livro. O vampiro é simplesmente perfeito em seus atos de romantismos. O pior de tudo é que ele CUIDA da garotinha, que tem 17 anos. Infelizmente li o livro enquanto estava doente e enquanto estava decepcionada com uma pessoa. Foi tão estranho que cheguei a terminar tudo, antes mesmo de ter começado alguma coisa. Pense bem. Não dá para fingir que não se quer alguma coisa com alguém. Aí você passa bem uns dois meses "ficando" com uma pessoa, porque é feio pressionar, assusta. Aí quando você percebe a pessoa está dormindo na sua casa (e só quando ela pode), mas você nem sabe direito como é a casa dessa pessoa. Aí você fica doente, vai parar no hospital e com o seu pai te levando. E a pessoa que te comia? Não estou aqui trocando sexo por companhia no hospital, e nem acho que eu não tenha tido prazer em meus encontros sexuais. Mas sei lá que porra é essa que acontece.

Aí foi demais. Doente, sendo paciente para não mostrar o lado neurótico que certamente existe, lendo o livro do novo homem romântico que na verdade não existe porque é um vampiro. Terminei tudo.

Por que não sou mais aquela porra louca que não ligava para nada?

filme do momento


Mas eu gostei MUITO desse filme. Engraçado, leve, ótimas imagens da Espanha...a gente fica fantasiando o vinho e a comida. O figurino é legal. E quando eu me refiro ao figurino, eu quero dizer que usaria as roupas da Vicky e da Cristina. O mais interessante, aliás, é perceber que as pessoas só querem as coisas porque percebem que existe um cardápio de coisas no mundo. A Vicky, por exemplo. Tem aquele marido almofadinha e se sente mal porque PODERIA ter ficado com o Javier.E assim vai a vida.
Vivo um momento assim e fico até com medo de ser uma velhinha do seriado Sex and the City, que está tomando sopa em um café, rabugenta, quando diz para a Carry: "Estou aqui sozinha porque sempre achava que existiria um homem melhor". E assim vai.
Veja bem, eu tenho um plano. Me chamem maquieavélica ou não, no fim eu sei que seria a única a me fuder. Mas é um plano. Quero engravidar. Mas também quero uma pessoa que me mime. Qual a diferença? Não estou dizendo aqui que quero que alguém me ame ou quero amar alguém. Aí eu não fico com ninguém. É muito engraçado, por exemplo, como um simples telefonema não atendido, as coisas que eu penso enquanto um telefone toca, me deixa maluca.
Vou contar do ínício: há dois meses estou em um emprego novo, "estável", ligado ao governo. Desde então, resolvi que tinha que engravidar. São várias coisas. Idade, publicidade, pessoas, relógio biológico. Não importa, o que importa é que não quero justificar as minhas vontades. Mas não tenho namorado. Mesmo se eu tivesse um namorado, seria complicado, porque ele também teria que ter vontade.
Enquanto essas coisas estão na minha cabeça, comecei a ficar com um menino do trabalho. Outro problema. Vários problemas. Comecei a ficar com pessoas do trabalho de um tempo para cá e só da merda. Mas voltando ao assunto. Ele é do trabalho e é mais novo. Ainda por cima, é o primeiro emprego dele. Eu estava com vontade de mentir que estava tomando a pílula, tipo jogando cada comprimido fora todo dia de manhã, em um lugar diferente (lembre-se do Dr. House, Everybody Lies). Só que não deu certo porque esse menino não quer mesmo ter filhos, pois falta usar duas camisinhas. Parabéns para ele, que é responsável e não joga a responsabilidade do controle de alguma coisa para os outros. E eu não recebo parabéns, porque quero por quero fazer alguma coisa, mesmo que para essa coisa, eu engane os outros e possa até contrair uma doença muito séria.
Continuo mais tarde.

primeiro post

vou fazer trinta anos no mês que vem e estou ansiosa. não reclamo da minha vida, mas quero algumas coisas. aí fico pensando: eu quero porque quero ou porque socialmente preciso querer? E se socialmente é preciso querer as coisas, qual o mal em assumir isso?

bem, no momento, estou fazendo quinoa com cogumelos-de-paris na manteiga e salmão. e gosto de fazer comida para mim. de vez em quando, para fingir ser uma boa menina, faço uma lasanha tradicional. fiz isso faz alguns dias, ficou gostosa. mas o que eu queria que se transformasse, não a lasanha, mas o relacionamento (sim, eu só fiz porque estava ficando com um menino, que por acaso é mais novo do que eu, 8 anos). como não deu em nada, vou passar um bom tempo se fazer comida para alguém, incluindo aí meu irmão.

também no momento eu acabei de fazer a unha. perdi a paciência no salão com as conversas sobre violência, que é o assunto predileto das pessoas comuns. sim, eu me acho especial. como eu estava fazendo o pé, resolvi jogar guitar heroe no celular. foi extramemente anti-social, até porque o volume, mesmo baixo, era alto. tchau.

e daqui a pouco vou fazer um teste de inglês, porque até já fui professora de inglês, já até morei onde se fala inglês, mas agora, com mais tempo livre por conta de um emprego diferente, vou voltar a estudar inglês.

enquanto isso, vou falar de mim. claro, it´s all about me. estou fazendo essa comida metida à besta que adoro comer, mas como tenho esse teste de inglês, não posso beber um pouquinho do prosecco que está na geladeira. uma pena. também não posso beber esse prosecco porque vou malhar mais tarde.

simplesmente adoro não trabalhar em uma quarta-feira.

é isso, pretendo escrever para ninguém ler. é algum processo. quero registrar as minhas crises, que livros estou lendo, quem está me pegando, que filme eu vi, que série eu acompanho, que comida é legal. quero fazer essas coisas.