terça-feira, 30 de junho de 2009

nutricionista - um tormento

fui hoje a nutricionista. foi a segunda vez. na primeira eu tinha 18 anos e era uma palito. mas queria "comer bem". hoje não sou um palito, mas também não sou gorda. para você ter uma noção meu objetivo é perder DOIS QUILOS. eu até menti meu peso para mais, mas não adiantou porque ela me pesou (ô burrice). ainda bem que ela não achou estranho, até porque a menina que ela atendeu antes de mim também não era gorda.

é muito complicado, porque se eu fosse lá para falar a verdade seria assim: "moça, eu quero uma dieta sim, mas com produtos sazonais orgânicos e com alguma bebida alcoólica liberada". tá, ela não é deus, mas eu só queria beber. não sou chegada a doces, não tenho vontade de tomar refrigerante e não gosto de sucos. e malho muito. e tenho problemas sérios, porque quero praticamente mandar na nutricionista, mas eu preciso dela.

vários problemas. o da bebida, por exemplo. eu adoro beber, tipo, fazendo comida, porque adoro fazer comida. então faz um tempo que agora só bebo quando for sair, uma vez por semana. as bebidas diárias acabaram. ela só perguntou, muito discretamente, se eu bebia além da conta nesse dia que eu elegi como o dia para beber. ÓBVIO QUE SIM! estou fudida na vida e nem tenho 35 anos.

na malhação também, meu treino mudou. vou ficar dois meses me fudendo para diminuir a massa gorda (ou peso gordo) para depois fazer hipertrofia (meu sonho é ter o corpo da Bombom, mas não ter o marido da Bombom). e esse treino é fudido porque eu corro 10 min, puxo ferro pesado, corro mas 10 min, puxo ferro de novo, corro mais 10 minutos e faço abdominal. é para morrer.

estou ficando maluca e meu futuro é frequentar clínicas de cirurgia estética? acho que sim.
essa questão de comer coisas da estação, além de ser mais barato, diversifica muito a alimentação. por exemplo, hoje eu comi milho cozido. dã. por que será que nas destas de julho o milho explode? nossa, que burra.

e quando você vai procurar receitas, sempre tem abóbora e e agrião. por que será, por que será?

então, meu irmão chegou da lua-de-mel e claro, não mora mais aqui. se divertiu horrores, mas perdeu a máquina fotográfica digital que é o equivalente a não ter viajado nos dias de hoje.

está tudo muito bem.

domingo, 28 de junho de 2009

Gente, esse é o pior filmes de todos os tempo. Horrível. Horrível. Tudo bem, retrata a alienação dos imigrantes (spoiler da vida real). Os imigrantes nem sabem direito onde estão morando, estão lá para ganhar dinheiro e vivem em um gueto mesmo, disso eu já sabia, mas eu já fui imigrante ileg*l, só que quando eu fui, e foi para os EUA, eu não estava morrendo de fome, fui para viver em outro lugar e tal. Não sei qual foi a intenção do filme. Uma hora mostram o o carinha sendo muito legal, aí você pensa, coitado, ele era legal. Mas mesmo as pessoas que não são legais não merecem morrer assim, então mostram uma "pequena falha" do mineiro. Piorou tudo. Horrível, horrível.
assim, acho que vou colecionar aqui no blog pérolas de gente maluca com alimentação e bebida. veja só essa do Ed Motta, Ilustrada de hoje:

"É difícil encontrar, no Brasil, lugares que ofereçam além dos tradicionais saquinhos de camomila, boldo ou erva-cidreira. O cantor Ed Motta, que costuma viajar com bule de chá e chaleira elétrica na bagagem, diz que, em SP, amantes da bebida podem recorrer à Loja do Chá - Tee Gschwendner -grife alemã com produtos importados. Ed indica o bairro da Liberdade como um dos melhores lugares para comprar bules e o restaurante Kinoshita para saborear um bom chá verde."
então, recebi um convite para sair, de um cara que estava pirando na festa da minha amiga que acabou de casar. dúvida cruel. mas dei mole e mandei uma mensagem pelo celular. sei lá, quem sabe. pelo menos ele mora aqui perto e estou com trauma de namorar pessoas que moram a mais de trinta quilômetros da minha casa. são muitos gastos, incluindo a gasolina. é por isso que me chamam de pragmática. e me chamo de chatinha mesmo.

e o livro Vulgo Grace da Margaret Atwood? Brilhante!!!!!!! Eu compro uns livros para passar o tempo, mas só os livros ruins são assim. os bons acabam rápido. porque esse livro é brilhante:

é todo misturado (spoiler): como o crime realmente aconteceu, a ficção está no fato de se imaginar como a Grace pensava na cadeia, pois a Grace é a narradora. sensacional a idéia, mas acho que é legal porque eu trabalho com essas coisas e nunca ninguém sabe como um prisioneiro se sente. realmente ele visto e tratado como um animal, principalmente quando as pessoas querem ajudá-lo. NOSSA, QUE LIVRO SENSACIONAL DE BOM!

sábado, 27 de junho de 2009

o livro do Pollan me marcou e agora não sai mais. conhecimento é assim...

veja só, estou de ressaca, fraca resolvi fazer o macarrão com couve-flor e queijo ao forno do Oliver. claro, sempre aproveitando as coisas, pois tinha couve-flor da sopa do mesmo livro. engraçado, o Oliver adora couve-flor e queijo cheddar. sai então para comprar as coisas e descobri que simplesmente não existe queijo cheddar e sim sempre alguma coisa processada e pasteurizada com sabor de queijo cheddar. beleza, comprei um lance lá. pelo que percebi nas fotos do livro, e fui conferir na internet, o queijo cheddar se quer é amarelo! chequei também na loja virtual do pão de açúcar e nem lá tem queijo cheddar de verdade. Pollan fudeu a minha vida.

fui verificar o significado da palavra ortorexia e realmente fiquei chocada. as pessoas inclusive ficam meio sem saber conviver com os outros, a não ser que os outros sejam doidos assim como eu. tipo ontem que fiz amizade rapidamente com uma mulher na academia, porque ela estava tomando maltodextrina. ela disse que estava comendo mais e já tinha perdido peso isso graças a uma nutricionista tal. e não pedi o telefone para marcar consulta?

depois me senti doida, pois estava fazendo um treinamento para perder meio maluco e resolver ficar meio doida, mas em outro sentido. meu amigo me disse: poxa, você é muito radical. você acha que é tudo preto no branco. acha que o contrário de se preocupar muito é não se preocupar. credo.

onde posso comprar queijo cheddar no brasil???????????? de verdade?
nossa, ontem foi uma bagaça.

eu fico pensando, eu leio um blog muito bom, nas verdade porque a pessoa faz comida e é um blog de receitas e algumas histórias. a vida dela, da dona do blog, não tem nada a ver com a minha, mas acho que quero ter a vida dela quando eu casar, se eu casar, porque temos de ser realistas. o problema é que eu apago os meus blogs e também não socializo. no momento, não quero apagar, mas estou quase apagando o de receitas porque não quero ficar alimentando essa neurose. vou apagar mesmo, qualquer coisa eu escrevo sobre a receita aqui mesmo.

estou meio doida.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

então, ontem eu esava super empolgada, querendo sair para curtir, jogar sinuca, beber alguma coisa com vodka porque parei com a cerveja. é porque uma garota lá do trabalho vai trabalhar em outro lugar e está fazendo aniversário.

mas só foi acordar, três da tarde (esse é o meu emprego, além de um estilo de vida), que perdi a vontade. lá vou eu fazer um novo treino de musculação, me achar gorda, não saber o que vou fazer da minha vida, e fazer uma nova receita do oliver (é sopa e se não fosse, foda-se).

por que me escondo tanto assim com as minha manias?
estou doida para ver o filme do Jean Charles, afinal, eu já fui imigrante ilegal (mas que sabia falar ingrês). grande coisa. mas vi o trailler e achei interessante, tenho certeza que vou ficar meio nostálgica. assim, eu vejo filmes por motivos mais variados.

e essa porra do senado feder*l?

e a morte do michael?

e a minha noite com três horas de sono que depois eu chego em casa e acordo três da tarde?

e a minha impressão louca que estou engordando sempre?

e o livro da gattai, que ela se encontra com simone de beauvoir e sartre?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

e o livro do Michael Pollan que me deixa doida e paranóica ainda mais com comida????

e as coisas da natura que chegaram e nem lembrava de ter pedido um perfume (e tive que pagar, mas o perfume é bom).

faço ou não um curso de gastronomia?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

cara, que coisa doida.

recebi visita hoje porque precisava de um favor e acabei fazendo uma comida para a pessoa, que é meu ex-namorado e hoje meu amigo. primeiro: é muito difícil fazer comida na frente de uma pessoa que sabe também fazer comida. eu sempre acho que a pessoa está me criticando, porque eu sou uma crítica (na cabeça, sem abrir a boca - pelo menos eu tento) de primeira.

como é difícil ser observada.

para piorar, fico com medo da reação da pessoa na hora de comer. será que ela gostou? por que não repetiu?

para piorar mais ainda, ainda fiz toda a comida que levo para o trabalho (não trabalho todos os dias), na frente dele. assim, ele observou que muito meticulosa. eu chamo de neurose levar potes de todos os jeitos, incluindo todas as refeições, para o trabalho. e seguindo a dieta qualquer do momento da revista boa forma.

só que ele também é neurótico. o problema é quando eu estava com ele, ele segui atkins e eu era magra de doer. hoje, somos dois neuróticos. assim, ele competia em levantamento de peso e vai virar fisiculturista. assim, eu achava que essas pessoas comiam muito, porque tinha muitos músculos. mas não, controlam absolutamente tudo o que comem. para vocês terem idéia, eu parei de tomar cerveja, QUE ADORO, porque engorda. ele também. agora só podemos tomar vodka.

mas quando eu estava achando que já era ortoréxica o suficiente, com esse negócio de levar marmita sem precisar, ele vai e acende um cigarro. levei um susto! quando eu perguntei que porra era essa, a porra é que agora a nova moda é fumar um cigarro doido aí, PARA CONTROLE DA FOME. me deu medo porque eu posso acabar fazendo a mesma coisa, porque ninguém decente pode comer à noite.

terça-feira, 23 de junho de 2009

livros

nossa, como eu adoro chegar em casa e ver livros que chegaram dos sebos. eu sempre dou o endereço do meu pai porque quase nunca estou em casa.

acabaram de chegar:

JUSTINE OU OS INFORTÚNIOS DA VIRTUDE - Marquês de Sade. só que esse livro não é para mim, é para o meu amigo. comprei para dar de aniversário. está em papel-filme, é um edição antiga...

o outro livro é para mim, é claro. VULGO GRACE da Margaret Atwood. Pelo que eu entendi essa mulher é famosa. vi a propaganda da autora na Folha de São Paulo e escolhi um livro para comprar e ler, é claro. esse Vulgo Grace me chamou atenção porque a mulher/protagonista, está na prisão, perpétua. adoro esses temas. e a capa é linda, mas não achei no google uma imagem decente para baixar aqui.

como adoro chegar em casa e ver esses livros. sou realmente viciada. e olha que não terminei o da Zélia Gattai (compro pela estante virtual, mas vi que estão relançando as memórias dela na Livraria Cultura) pedi o Força das Coisas da Simone de Beauvoir e ainda estou lendo Michael Pollan.

e agora que descobri livros de receitas lindos, mais grana para gastar.

e agora vou tomar a minha sopa adaptada (onde eu encontro chirivia?) do Oliver, de batata-baroa e gengibre. NUNCA TOMEI ALGO TÃO GOSTOSO FEITO POR MIM.

segunda-feira, 22 de junho de 2009















































urban outfitters
















então, vamos a maratona de arrumações: do escritório eu tirei três sacos de lixo. papéis, caixas de jogos de computador, mouses, teclados. ai que bom. do quartinho de passar roupa, umas quatro caixas de papelão de coisas feitas para jogar fora mesmo.

olha, estou aproveitando que estou só, morando só em uma casa em que a família inteira morou e só sobrou eu (muito significativo, considerando o fato que eu fui a que mais saí de casa e voltei. na verdade, todos os outros saíram e nunca mais voltaram. eu saí bem umas cinco vezes e fiquei). agora eu torço para a casa ser vendida e eu mudar para para um condomínio, com uma casa pequena e um terreno extenso. não quero mais nada.

então, como estava falando, eu fui casada com um artista plástico. foi uma merda porque ele fazia trabalhos bonitos com LIXO. mas eu tenho pavor de LIXO. lixo não são só coisas orgânicas, porque aí já é demais, para enlouquecer só se eu casasse com um cara que aproveitasse minhas cascas de banana para fazer adubo orgânico, mas nesse caso eu ia entender. esse meu ex-marido, via minha mania de jogar coisas fora e ia lá, no saco de lixo, resgatar as coisas. me dava muito ódio.

meu irmão também não deixa. óbvio que não vou jogar as coisas dele fora, e por isso comprei pastas de plástico, com etiquetas, para os papéis e vou comprar caixas organizadoras para colocar as outras coisas, que deverão ser entregues a ele. faça o que quiser com essas coisas. mas as outras eu jogo fora mesmo. está sendo legal, tirando o fato que estou recebendo visitas de amigos que ficam olhando de longe. tudo bem, eu dou o vaporeto, um aspirador de pó que deve ter 25 anos, um ventilador que não funciona. mas que saco. sou tão destruidora assim? é só quero comprar coisinhas de cozinnha...foda.

então, vou precisar comprar umas seis caixas bonitas, que não verdade servirão como gavetas, para esconder a bagunça.

ainda mudarei de quarto. outro problema

hoje arrumei o escritório. ordem de arrumação:

  • sala;
  • de novo o quartinho de passar roupa;
  • quarto em que estou;
  • quarto que o meu irmão estava;
  • quarto que eu ficava;
  • quarto sem ninguém.

acho que está bom.

agora eu fico rezando para a casa ser vendida e ainda invento reformas:

  • tirar um cano ridículo que fica aparecendo na varanda e sim, vou ter que pintar a frente da casa;
  • meu pai me deu uma caixa de correio linda (olha só o que eu ganho de presente), só que o muro terá que ser quebrado para isso;
  • dá vontade de trocar todo o piso (porcelanato), todas as janelas e portas por blindex. só isso. dá para comprar uma outra casa com os gasto.

casa

estou jogando TANTA coisa fora que chego a sentir prazer com isso. é um dos melhores alívios da vida.

e acabei de vender um sofá, que coisa linda que é um espaço dentro de casa. mas ainda não vendi a estante, pois a loja de usados está abarrotada de estantes, graças ao advento da televisão grandona (e é esse o meu objetivo também). depois tenho que procurar escrivaninhas...mas eu não quero coisas simplesmente usadas, quero coisas ANTIGAS! mas acho que agora está na moda, todo mundo quer isso.

domingo, 21 de junho de 2009


quem não se jogaria do 4° andar? praticando a empatia aqui. acabei de assisti Loki - Arnaldo Baptista, um baita documentário, e o cara ainda está vivo! documentário é lindo porque é uma "pedição" de desculpas do início ao fim. ele também é agraciado. um inglês diz que mutantes é melhor que beatles, kurt cobain adora arnaldo, tom zé afirma que Arnaldo é a "13ª estrela do zodiáco".
no fundo, ele não foi entendido por ninguém (apenas pela esposa atual) e foi jogado às intituições. as instituições são uma merda, quem não se jogaria do 4° andar? é fácil dizer que "não" quando se tem uma vida certinha e se ambiciona coisas certinhas também, tudo naquela coisa super bonitinha. é difícil sentir empatia em qualquer caso, imagina nesse. quem bom que o mutantes acabou e ele se trasnformou.
vou ter que baixar o álbum Loki para o meu amigo.
e a pergunta que não quer calar é: QUE DIABOS ACONTECEU QUE A RITA LEE NÃO DEU AS CARAS NA INGLATERRA E NEM NO FILME?

o casamento

o casamento foi muito lindo. eu nunca tinha feito maquiagem e cabelo e tenho 30 anos. eu não participei da minha formatura e quando fui aos eventos do meu irmão, eu ia só com rímel e batom (e alguma coisa para disfarçar as olheiras). adorei a experiência no salão e como é caro ficar bonita. descobri até que uma conhecida, toda vez que sai, faz a maquiagem no salão. esse mundo não me pertence. claro que é muito legal, mas é muito tempo dentro de um salão de beleza!

a festa foi linda, perdi o meu irmão. que já está voando por aí. espero que dê tudo certo, espero que essa casa seja vendida (já estou vendendo até os móveis!). na verdade estou fazendo uma espécie de reformulação. vendi um sofá antigo e com o dinheiro vou colocar black out mesmo no meu quarto (vai até sobrar grana). vou trocar a estante enorme por um rack (tudo na loja de móveis usados). sabe que estou até querendo encomendar móveis também? é muito original. mas eu queria mesmo era já estar em outra casa, somente minha. mas vai dar certo.

sábado, 20 de junho de 2009

sei que estou sensível e tal, mas ontem tive uma discussão com as amigas na hamburgueria. duas diziam que o sexo não tem assim tanta importância no casamento/relacionamento, porque no fim o que vale é o companherismo. tudo bem, então você é uma pessoa nova, que não se importa com o sexo na juventude/agora, prevendo que na velhice não fará sexo e será amiga do marido. o problema aí é que ainda não estamos velhos, e velhos também fazem sexo. as duas coisas não seriam importantes? tudo bem que é difícil encontrar sexo e amizade em uma mesma pessoa, mas se conformar com a amizade antes mesmo de se ter o sexo não é maluquice? veja o caso do ex-marido da Vera Fisher, Perry Salles, que morreu de câncer ontem ou antes de ontem, não lembro bem. morreu ao 70 anos, e muito doente e aparentemente sem grana, foi acolhido na casa da Vera Fisher, não só sua ex-mulher, como amiga. as coisas aí não foram antecipadas. achei lindo o fato dela ser amiga mesmo no ex-marido e ajudá-lo. lindo mesmo. isso é uma coisa. outra coisa é eu aceitar namorar/casar uma pessoa com quem eu não tenho afinidade sexual, mas é minha amiga e companheira de teatro/cinema/restaurante, porque, na velhice assexuada imaginária da população, é isso que restará amizade.
consumo, consumo, consumo.

eu precisava comprar o novo livro do Jamie Oliver???????? Precisar, não precisava, mas o livro é lindo. e estou acordada tão cedo porque à tarde será o casamento do irmão. o vestido que mandei fazer ficou lindo, comprei a sandália prata em um brechó, vou fazer uma maquiagem bacana em um cara lega (que também fará um cabelo bacana, espero eu). estou nervosa, saí com as amigas ontem, fui a uma hamburgueria (está na moda agora), tomei muita cerveja porque estou ansiosa com a saída do meu irmão de casa. foi legal. estou com a consciência pesada porque eu gasto muito. e ainda comprei o outor livro do Michael Pollan, que me mandar gastar mais para comer melhor. tô fudida. quero um pão de açúcar perto de mim.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

cinema

e quais os filmes bons que estão passado?

acho que LOKI - ARNALDO BAPTISTA e TRAMA INTERNACIONAL.

os outros...não sei também porque nem vi esses dois aí.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

nossa, ninguém merece. serve como antídoto: mulher, se relacione com um homem casado, seja enganada ou se deixe enganar. garanto que será só uma vez. se a pessoa for burra, problema dela.

o meu maior gostinho é que a pessoa está tão fudida, mas tão fudida, tão fudida, que eu fico feliz mesmo por essa pessoa estar fudida. ah, como eu fico feliz com cada desgraça que acontece com ele. ah, como eu fico.

se ainda me deixasse em paz. desgraçado infeliz.
eu odeio o livro o segredo, porque sou pessimista e consigo muitas coisas na vida. tudo bem, eu poderia ser otimista e conseguir mais, mas detesto o fato de saber que pessoas "atraem doenças".

mas tive que tomar uma decisão e não ficar mais reclamando. vou sim pintar a frente da casa. vou sim vender todos os móveis dessa casa que eu não gosto, mesmo que eu tenha que comprar outros, velhos também porque estou meio maluca com coisas velhas, tipo sebos e brechós. vou sim comprar estantes moduladas e colocar todos os meus livros, em lugar para todo mundo ver, e são muitos livros. também vou comprar pastas, etiquetas e caixas para organizar tudo (eu jogaria tudo fora, mas meu irmão, que está saindo de casa no sábado, gosta de manter as coisas). é isso.

também aceitei um convite para comer comida japonesa. decidi abrir meu coração. de novo.
tô doida para fazer arroz doce, doida. e frango com caldinho para comer com arroz. cometeria até o pecado mortal de comer arroz branco. eu falei em arroz duas vezes?

bem, eu queria ler o livro da Zélia Gattai, Anarquistas, Graças a Deus, para comparar as memórias dela com a da Simone de Beauvoir. depois descobri que Zélia escreveu vários livros de memórias, que eu compro em sebos, é claro. estou no terceiro livro da série e, PASMEN, as histórias se encontram, uma vez que é 1948 e Zélia está com Jorge Amado, exilado político, e com um filho com menos de um ano em um hotel e Paris, depois da guerra e depois de ter visitado campos de concentração, MORANDO EM UM HOTEL E COMENDO COMIDA RACIONADA! Puta que pariu! juro que eu não iria saber da coincidência. e tenho que ler os outros livros da Beuavoir. esses livros de memórias estão virando minha obsessão!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

eu queria saber porque quando uma mulher reclama de relacionamentos, alguns a julgam como se estivesse abstêmia de sexo. o que uma coisa tem a ver com a outra? aliás, aconteceu uma coisa estranha, apenas fui relatar sobre fantasmas do passado, que apareceram se eu pedir (ou talvez a idiota lei do segredo tenha chamado). por isso, eu deveria para de escrever emails e usar meus dedos para me mastubar. assim, eu não me masturbo simplesmente porque, isso na minha vida, pelo amor de deus, eu faço sexo! sexo é uma coisa, relacionamento é outra, falar de uma cara que mandou mensagens é outra e falar de uma menina que me mandou um depoimento me perguntando a respeito do meu ex-namorado, é outra!

fala sério!

tudo bem, para essas pessoas, eu não relato mais a minha vida. quem fala o que quer, escuta o que não quer. já entendi. é para isso que existem blogs.

***

eu assisti dois filmes muito violentos esse fim de semana. revolver do guy ritchie e kill shot. sabe que eu estava precisando ver filmes violentos?

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cara, o livro carta a uma nação cristã é muito punk, até eu que não sou porra nenhum queria me defender do Sam Harris. mas o livro é perfeito na argumentação, que vou usar nas discussões de bar agora.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

o amante

a capa desse filme é horrível, mas o filme é muito bom. primeiro que tem tudo a ver com tudo que estou vivendo (spoiler). amante, doenças. só falta o perdão. que tipo de pessoa perdoaria a esposa (o) após descobrir, depois da morte deste, que ela (e) tinha um amante. pior, além de ficar trocando emails com o amante, que nem sabe a mocinha linda morreu, vai se encontrar com o cara e vira amigo da cara? na verdade, nem eu sabia que a mulher tinha morrido, acho que não tinha prestado atenção. mas acho que foi essa a intenção. no fim, o esposo perdoa a mulher, o amante, e ele próprio (se bem que só acho que ele se perdoa porque fica achando o amante um bostinha, assim como considera o genro um bostinha). sim, as pessoas precisam de autocontrole.

e o filme é baseado no livro do mesmo autor de O OUTRO. ou seja, tudo se trata de perdão e entendimento. ou seria ao contrário?
eu fico pensando que o google realmente deixa as pessoas burras, ou então com conhecimento superficial sobre tudo.

tipo, existem dois títulos para o livro do Nietzsche? assim falou zaratrusta e assim falava zaratrusta? na livraria cultura tem esses dois títulos. vai entender. ontem fui assistir uma peça baseada nesse livro do carinha. a peça foi muito doida, é claro. gostei bastante das cenas com protistutas. incrível como todas as atrizes da peça são maravilhosamente lindas, cada perna de matar de inveja. claro que não estou falando de pernas estilo mulher melancia, nem pernas do estilo da gisele bundchen. eram pernas/corpos de mulheres atléticas, magras, definidas. meu amigo babou a peça inteira e disse que era difícil se concentrar em um texto de filosofia com mulheres assim. a parte estética venceu e apenas um ator poderia competir ali. ótimo programa e esse livro está na lista de livros para ler. e olha que não terminei, ainda, além do bem e do mal.

depois ainda saí, com outro amigo (acho que estou com problemas para sentir um desejo natural para fazer sexo, saindo com tantos amigos assim). mas foi bom. tomei cerveja, comi, mas não engordei. fiquei sabendo que o príncipe charles virá ao bares de Brasólia, patrocinado pela Bohemia, e provará os petiscos da competição de petiscos.

de madrugada, rolou a enxurrada de mensagens de texto ofensivas que serviram de elogio. concluí que as pessoas namoram e casam porque têm pavor da solidão. eu também tenho, mas sou tão durona que procuro formas alternativas. imagina, um cara querer um mãe...tenho medo de um não-deus me castigar porque esse cara tem leucemia. mas eu deveria entrar na trip doida dele por isso? cada um tem o que merece.

estava pensando que sou uma pessoa muito controladora para ler livros sobre dietas. eu fico tão maluca, porque tenho que seguir aquilo a risca. na verdade, eu sou mais maluca ainda, porque eu tenho que seguir qualquer coisa, nem que seja uma coisa idiota. mas o livro do Michael Pollan me libertou. achei que fosse ficar chata, mas simplesmente não tenho poder para controlar nada que coloco na minha boca. não tem como saber de onde veio, quais os produtos que deixam aquela comida congelada. é impossível. portanto, relaxei. vou tomar suco ades sim e se rolar, apenas, se der, vou comprar tomate orgânico. e ainda assim, não poderei me torturar sobre o significado de um produto orgânico.

claro, a minha preocupação central sobre alimentação é saúde e magreza. mas eu posso encontrar o meio termo, eu posso.

uma ofensa que é um elogio

acho que todo mundo deve ter problemas com a imagem. se achar feio, gordo, burro. mas um dia minha terapeuta disse que eu não ia ligar para essas coisas. como já abandonei a terapia, acho que estou curada. risos. então, tem ofensas que são verdadeiros elogios. há seis meses, eu teria morrido se escutasse o que venho escutando ultimamente:

do cara maluco da viagem: "você se esforça para ser hippie chic?" "você é bonita, mas eu te compraria e mudaria todo o seu estilo" "o porteiro vai achar que você é puta, do jeito que você está vestida".

do meu ex, que se separou e anda me culpando por isso (o mais interessante é que não o vejo faz uns seis meses, ele se separou há dois meses, e fica me mandando mensagens ofensivas, quer dizer, pelo menos ele tenta). se uma mulher aí recebeu uma grana na justiça porque a amante do marido a perseguia, eu posso ganhar alguma grana por ter recebido e-mails e mensagens de telefone do ex e da ex-esposa dele? o pior de tudo é que se eu estivesse atrás dele, faria sentido as mensagens, mas estou lá quieta, em um bar, conversando com um amigo, quando de madrugada, talvez pela bebedeira, o tal começa a disparar mensagens: "estou separado há dois meses, mas vou pegar uma puta qualquer na rua. também não quero ficar com você, que é apenas um rostinho bonito que tem a b*cet* depilada (sorry, mas a mensagem veio assim). eu quero uma companheira, uma mãe". gente, eu fiquei chocada. que mulher quer ser uma mãe para um homem? sei que muitas queriam ser companheiras (menos eu, que quero ser solteira e livre, mas com o poder de escolha de ficar com os caras quando estiver afim), mas MÃE? não sei mais se ele tentou me elogiar ou me ofender, mas conseguiu me elogiar me chamando de não maternal. primeiro, porque ele traiu a mulher? acho pouco ela ter abandonado esse cara, e, pelo desespero dele, foi proibido de ver as filhas. é triste isso, mas eu não tenho nada a ver com isso. tem o fato dele ser doente também, mas não fui que provoquei a doença dele.

o mais interessante, é que fui amante de um rasta alternativo, casado com um hippie de família rica. ele não poderia se separar, pois morava uma chácara linda onde poderia plantar tudo orgânico e comer açúcar demerara da mãe da garota. nada mal para quem veio da periferia da segunda cidade mais violenta do Brasil. ele me conheceu, mas não poderia ficar comigo porque eu sou temperamental e éle nunca se mudaria para a minha casa com filhas e tal. por isso que prefiro falar de cara que não sou companheira nem mãe. ele disse que um dia meu coração ficará doce. tomara que não.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

minha vida em cor de rosa.

então, acabei de assistir in treatment e claro que sempre fico pensativa depois de um episódio sobre a Mia. assim, ela quer parar de fazer terapia, chega decidida (será? quem quer parar de fazer terapia simplesmente para de ir, eu fiz isso...). mas depois é convencida que é preciso continuar.

eu sinto as coisas da Mia, que é o vazio existencial. quis ter filhos, já mudei de idéia. queria namorar e casar, já mudei de idéia. bebo e uso coisas e não adianta nada. eu preencho os meus dias. por isso que muitas pessoas trabalham sem parar, porque aí você não pensa na vida e depois, quando se aposenta, fica mal. eu sou tipo uma aposentada com 30 anos, porque tenho muito tempo de sobra e um emprego diferente. estou aqui querendo fazer um curso sobre cinema, simplesmente para preencher o meu tempo. é isso. a tal do terapeuta, o Paul, diz que a Mia precisa saber se conectar com as pessoas. o que é isso pelo amor de deus? mas essa série realmente é muito boa. aí eu fico pensando: quem são as pessoas? para mim, a pessoa é aquilo que ela faz. mas na terapia, ou no bar quando conversa, ela não é ela, é ela dizendo quem é ela. por isso que a pergunta "quem é você?" NÃO PODE SER RESPONDIDA.

lá vou eu ver uma peça sobre o Nietzsche. eu deveria cursar filosofia? ou direitos humanos? eu deveria cursar alguma coisa? e hoje me deu vontade de adotar uma criança, mas se eu não gostar, vou poder devolver? é crueldade, mas isso passa pela minha cabeça.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

estou muito quebrada. e ainda quero comer comida japonesa e ir ao teatro. fudeu tudo. ninguém manda viajar duas semanas antes de um casamento em que pagarei o vestido de dama de honra, o cabelo e a maquiagem. fudeu. e olha que gastei milhas e fiquei em albergue...

não estou mais fazendo a dieta do abdômen e acho que vou para de fazer comida. a dieta do abdômen serve para emagrecer gordos americanos. ela é muito boa filosoficamente, mas dá muito trabalho. também, não adianta culpar a dieta se eu fico de larica e tomo cerveja adoidado porque minha tia ficou doente e eu vivo na merda. melhor comprar a revista boa forma e seguir aqueles cardápios rápidos lá. outra coisa, essa coisa de alimentação natural caiu por terra depois de começar a ler a merda do livro o dilema do onívoro. é tudo um grande mercado mesmo e mercado por mercado, produtos químicos ingeridos sem saber, melhor comprar um biscoito recheado popular do que um cookie metido a fresco (todos têm maltodextrina mesmo!). tudo bem, eu nem como biscoito recheado porque não gosto. mas não existe salvação, ir atrás de produtos orgânicos? só se for na fazenda mesmo e não tenho para isso. cansei disso tudo. e olha que nem estou gorda. nem sei mais o que éuma auto-enganação.

***
a viagem: me deparei com o meu oposto que é a minha melhor amiga. ela é justamente a minha melhor amiga porque eu não moro com ela. e todos estamos certos, viajar é tipo um treino para casais. ela é fresca ou finge ser para não parecer pobre e isso me irrita. mas foi tudo certo. eu, como sempre, enchi muito a cara e sem encher a cara eu não consigo ficar em um lugar noturno mesmo. nem mesmo paquerar. não sei paquerar sóbria, tipo na banca de revista. primeiro porque sou chata mesmo, vivo com óculos escuros e não converso. detesto fazer amizade, ou fingir fazer amizade, para conseguir descontos ou furar uma fila, por exemplo. sou certinha ao extremo. então, em lugares banais, não rola paquera. em lugares de paquera, só rola paquera quando eu já bebi pelo menos umas quatro cervejas e vai ser muito atípico. primeiro porque não sou do tipo de mulher que sorri e concorda com o homem para ele se sentir especial e ficar com o ego inflado. gosto de ter discussões políticas, defendo pessoas pobres (nesse caso, é mais fácil eu transar com o garçom no fim da noite). no fim, a mulher/homens que bajulam são as pessoas mais certas do mundo, porque concordam com tudo que o objeto da paquera diz e no final, goza do mesmo jeito, e quem teve que se esforçar foi o outro, falando sem parar. fiz algumas coisas muito loucas mas no fim, não da noite, mas da conversa, resolvi ficar com um cara que é frequentador assíduo do lugar e é detestado pelos garçons, que mesmo no Brasil são chamados por outro nome e pelos seguranças. um segurança negro tipo americano (gato!) veio me dizer que esse cara chamou a cantora que gostosa. isso é incoveniente? só naquele lugar de frescos! assim, a mulher tem uma voz maravilhosa, mas como toca violão sentadinha, e uma música alternativa, não pode ser chamada de gostosa. no final, acabei descobrindo que esse cara é mesmo muito doido. ele é tipo eu em versão masculina. não quer ser legal e se esforça para ser chato. quem gostar dele (tipo eu, que dei mole de propósito mesmo, para provocar todos que o odeiam), vai ser porque gostou mesmo e não porque ele puxou a cadeira e se fingiu de cavalheiro para comer a mulher no final. porque no final, meus queridos, tudo não acaba em pizza, acaba em sexo, em se tratando de relacionamentos.

sábado, 6 de junho de 2009

no momento

no momento eu estou lendo o livro "o dilema do onívoro", que, claro, está me deixando desesperada, porque eu só como milho. eu estou no brasil, mas comecei a ler os igredientes das coisas e fica meio neurótica. o negócio é relaxar, é muito difícil ser naturalista. que medo!

vou viajar daqui a pouco, mas resolvi conferir os filmes que estão passando no cinema. parecem todos alguma coisa que já vi antes. se esse filme da mulher invisível não for machista...imagina, pela sinopse um cara inventa uma mulher perfeita. claro que ela é invisível.

eu tenho meio que agonia de filme japonês. sei lá.

anjos e demônios eu me recuso a assistir.

budapeste eu já vi é uma merda.

esse filme chamado duplicidade deve ser uma merda também.

já vi o casamento de rachel. é depriminte, mas é legal. me identifiquei com a doidona, irmã da rachel.

exterminador? never.

os falsários? cansei de filme sobre judeus e nazistas.

rio congelado? assistiria, já que gosto desses temas meio políticos.

uma noite no museu? nunca.

x-men origens: wolverine: já assisti duas vezes. não pela qualidade, mas pelo wolverine, é claro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

efeito do livro, nem li o primeiro capítulo todo ainda: já cortei a matodextrina da malhação. merda. me acho tão burra lendo um livro e sendo convencida...



acabei de chegar de uma reunião social e uma conhecida disse que eu "desisti". espera aí, o que ela chama de desistir? ela reclamou porque eu não saí ontem com a galera. até aí tudo bem porque eu estava com frio, não ia sair para longe, sendo que eu tinha batido perna o dia inteiro. foi muito mais interessante sair com o meu amigo que largou tudo para morar na praia, é óbvio. mas isso ela não precisa saber. ela disse que eu tinha perdido, porque poderia beijar na boca. peraí, eu eu tenho 30 anos, não saio para beijar na boca. nada contra beijar na boca, mas não vou conhecer um cara, beijar na boca e nunca mais ver. quando disse isso, ela se referiu que eu faria sexo. é maluca mesmo. acho mais normal uma pessoa fazer sexo e nunca mais ver, que é o que pessoas adultas fazem, do que beijar na boca e nunca mais ver.



nisso a conversa esquentou. porque eu disse os meus mandamentos:




  1. não posso fingir ser liberal, transando com os caras e querendo namorar depois, ficando frustrada porque ele não ligou no dia seguinte. se é para transar, não se importe com porra nenhuma.

  2. já que para alguns caras, eu gostaria de namorar, mas não consigo suportar o fato de não saber o que vai acontecer, eu não transo e nem beijo na boca. e também não me envolvo. é diferente de se fingir de santa.

  3. se eu não quero nada com o cara, aí eu posso transar, já que não sofrerei no dia seguinte.

  4. eu não saio para paquerar. eu saio para encher a cara totalmente e falar merda. e saio com amigos homens. essa minha nova resolução mudou a minha vida.

  5. só namoro quem eu gosto. mesmo super hiper carente, faço sexo com o meu pa, passo o meu tempo do jeito que quero, mas não namoro porque é esse o cara do momento que me vê como namorada ideal e não quero ficar sozinha. aliás, já superei a barreira de ser vista como solteira e me divirto com isso. sou bonita, meu corpo está legal e as mulheres casada morrem de ciúmes nos eventos socias, até quando o marido delas é horrível e não existe motivo nenhum para achar que eu daria para ele.

por isso, ela disse que eu desisti. mas ela, que está "na luta". odeio esses clichês. voltando, ela, que está na luta, namora há dois meses, mas nunca transou com o cara. mas isso porque a mente dela controla os desejos do corpo e ela não poderia se entregar para o cara. assim, ela controla o corpo dela para o cara respeitá-la. então, eu entendi que o corpo dela só serve para mastubar um cara, porque ela nem entende o sexo como uma necessidade fisiológica e sim como moeda de troca. outra coisa, eu perguntei se ela se masturba, já que ela não dá para o cara para fingir ser santa, mesmo já com 34 anos e com um filho bem grandinho em casa, ela disse que não, novamente, porque mulher não precisa tanto de sexo assim. o mais interessante foi que duas mulheres concordaram. assim, uma coisa é não sentir vontade de fazer sexo. tudo bem, algumas pessoas são assexuadas, ou passam por um período assim. mas conseguir controlar o desejo? par que? para quem? sexo é bom, é tipo corrida, é tipo aula de spinning (não me espanta o fato de esta. isso se você for pensar no lado egoísta, mas também é uma maneira de se conectar com alguém, ver alguém sentindo prazer, sentir prazer. se todos fosse egoísta no ato sexual, o mundo seria bem melhor. mas assim, de onde vieram essas mulheres?


depois eu disse que era assim porque convivia muito tempo com homens e eu escutava as conversas deles. essa coisa de não querer dar porque o cara vai achar estranho e chamá-la de puta é coisa mais ridícula. na verdade, o que me cansa é esse joguinho de bosta, de homens e mulheres fingindo ser o que nunca vão ser.


outra coisa que me revolta também é alguém achar que a mulher que se envolve com homem casado é "safada". eu li isso em um blog de uma mulher que não anda muito satisfeita com o peso. ela incluiu isso no caso do menino americano cujo padrasto é brasileiro. ela disse que a mulher que e envolve com um cara casado faz isso para destruir uma família. ela deve ser de minas, porque o homem casado fica paradinho sentando, vem um mulher safada e senta no colo dele. aí, a família é destruída. santa ingenuidade. não é pecado uma mulher carente escutar um papo de um homem casado e cair no papo. o pecado é a mulher acreditar que o cara vai se separar. e mesmo assim, se ela cair no papo, qualquer pessoa é um ser humano que comete falhas. alguém já caiu no papo de um homem casado? se não teve a oportunidade, é porque não foi uma pessoa atraente o suficiente, e nem precisa ser muito. é muito legal, e serve para prevenir a pessoa dos demais predadores. é assim que as mulheres ficam espertas, vivendo, conhecendo homens diferentes e sabendo do que quer, mesmo mudando de idéia. aí vem uma pessoa que acha que viveu e condena a amante.


outra coisa, toda mulher que se envolve com bandido é condenada! como se o bandido, ser esse que é denominado bandido por alguns atos, que mesmo que sejam horrível, foram atos que aconteceram naquele momento. nos outros momentos, o bandido é um homem que ama, ou melhor é um ser humano. o relacionamento pode não dar certo, mas o afeto não pode ser invalidado.



e o livro acima, que comprei pela estante virtual, chegou agora. li a introdução e estou assustada. ele não pode me fazer abandonar a dieta do abs, em primeiro lugar. e o fato de eu comprar arroz sete grãos de uma empresa multinacional vai fazer de mim uma pecadora? eu devo levá-lo a sério? sei lá né, o cara da dieta do abs é jornalista e estou levando a sério comer do jeito que eu já comia.

livros

o foda de comprar livros pela estante virtual é que demora para chegar. mas tudo bem. ontem fui ao sebo, e comprei o terceiro livro de memórias da Zélia Gattai. tentei achar um menos poeirento, porque tenho certeza que ler livros velhos demais pode ser charmoso, mas me deixa gripada.

além de comprar em sebos, minha cunhada me levou em um lugar que eu nunca tinha ido, um brechó. agora que fudeu tudo. esse brechó é maravilhoso, com roupas legais e sapatos legais. na verdade eu gostei mais dos sapatos, mas nenhum serviu em mim, ela levou dois. depois não quis levar nada para não gastar, pois não sei como pagarei a costureira que fará o meu vestido e preciso ser controlada. mas achei esse brechó sensacional, a parte de roupas de bebê então...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

frio

o clima está frio. o ambiente e o meu coração. primeiro eu namoro sem querer porque estava me achando estranha. agora eu não quero namorar, mas estou me achando tão estranha que aceitei um convite para comer comida japonesa. caralho, eu tô cansada! assim, o problema não é sexo, porque isso eu faço. mas tenho preguiça de me envolver. de conversar. sabe, as pessoas se conhecem e ficam falando de família, trabalho, futuro. não quero conversar sobre nada disso. tipo, quase todo mundo quer "ganhar mais", como se isso fosse uma evolução espiritual. aqui na merda de brasíli@, se você não estudar para passar em outro concurso, para ganhar mais, é de outro planeta. assim, minha motivação para mudar de emprego não é o salário, e sim o ambiente (pessoas). agora que me acostumei com a minha equipe, nem quero sair de lá. eu tenho folgas, isso é ótimo. vou para a academia e passo duas horas por dia lá. tudo bem que as minhas amigas de lá são donas de casa (sim, as que têm marido rico), professoras, aposentadas e demais profissionais que trabalham um dia e folgam três. outro passatempo, culinária. outro passatempo, ler. outro passatempo, ver filmes. ou seja, minha vida é passar o tempo. não quero fazer pós-graduação. sei lá, não está legal? eu acho ótimo, mas tem gente que tem a capacidade de chamar isso de "ser acomodada". esse cara da comida japonesa tem a mesma escala que a minha e gosta das mesmas coisas que eu. também está satisfeito com o emprego dele, o que parece um crime nos tempos modernos. cara, meu comportamento não é normal.

outra coisas, eu sou mulher mas não fui criada para ser mulher. minha mãe era mulher, mas tirando cozinha (que aprendi porque existe a internet, quando eu casei supernovinha), não era vaidosa do tipo de comprar sapatos e usar maquiagem. ela morreu cedo, quando eu tinha 17 anos, então não sei de nada. essa história do casamento do meu irmão, por exemplo. eu fico resolvendo algumas coisas com a noiva dele e parece que está no sangue dela:

entrar em uma loja que vende tecidos e saber que existe um desenhista. entramos lá e o cara começou a desenhar. fiquei morrendo de medo do cara cobrar, mas como compramos um tecido, ele não cobrou. como eu ia saber disso? e aquele vocabulário, pelo amor de deus? eu deixei ela escolher tudo, só vou pagar a minha parte o que me faz ter calafrios. tudo bem que o vestido não vai sair tão caro assim, eu compro roupas de malhação mais caras que ele (o que é para se preocupar). mas detesto costureira!

terça-feira, 2 de junho de 2009

acho um saco fazer reservas. como sou pobre, o albergue não aceita cartão de crédito e tenho que fazer um depósito e depois enviar o comprovante! isso dá trabalho, que merda. meus livros também não chegam. e eu quero dormir mais.